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4 Global Print


4 GLOBAL PRINT 2019 – A GRAVURA EM CAMPO AMPLIADO
Uma região, dois eventos internacionais. A Global Print e a Bienal do Douro estão
alicerçadas na mais antiga região vinícola demarcada do mundo - o Douro, região
laureada por dois patrimónios da humanidade atribuídos pela UNESCO e
mundialmente reconhecidos quer pela sua paisagem vinhateira, quer pelo
património arqueológico do vale do côa (o maior santuário de gravura paleolítica
do mundo), o Douro é palco também na contemporaneidade dos maiores eventos
de arte gráfica do mundo, reunindo assim dentro de si, uma força e dimensão que
ultrapassa as fronteiras do país e se projecta para horizontes infinitos.
Perseguindo este propósito e ambição alcançada, a Global Print e a Bienal do
Douro têm vencido os desafios da interioridade, da crise económica, da crise
cultural, da própria crise da gravura e tem sabido manter vivos os pressupostos da
arte e a autonomia da gravura no contexto da arte contemporânea. Para tal, muito
têm contribuído os tributos da gravura tradicional e suas alquimias seculares, mas
não menos importantes, das renovadas tendências da gravura digital e dos novos
media ao seu dispor, no sentido de lhe conferir a autonomia que ela necessita para
subsistir. O campo aberto à gravura pelas novas linguagens híbridas e técnicas não
tóxicas, têm projectado o seu impacto de uma forma inovadora e com a vitalidade
há muito desejada nos seus domínios.
Esta exposição, que junta 500 artistas provenientes de 62 países, constitui um
valioso testemunho dessa relação híbrida que a gravura vem estabelecendo com os
novos media. Através de uma abordagem das artes e na relação entre a gravura e
outras linguagens como a fotografia, a arte digital, etc, ela tem contribuído
significativamente para o fim de antigos preceitos, originando novos paradigmas
de análise a partir de um campo ampliado – a gravura em “campo ampliado”.
Nuno Canelas - Diretor e Curador da Bienal do Douro e da Global Print